E foi nas periferias de Olinda e Recife que o Combo X foi criado no ano de 2007, mais precisamente no Centro Cultural Nascedouro de Peixinhos, a partir de um convite na qual seu trabalho envolvesse ritmos afro-brasileiros.
Inicialmente a banda foi chamada de COMBO PERCUSSIVO, porém, Numa visão empreendedora e estratégica, pensando em conquistar mais espaço no mercado musical, o Combo Percussivo passa a ser chamado de COMBO X adotando uma linguagem universal. A escolha deve-se também ao fato do número de integrantes, que são 10, assim, a letra ‘X’ transforma-se em algarismo romano, agregando mais valor ao apelo do público.
A sintonia e melodia dos seus instrumentos nos traz de volta ao berço da Mãe África, como se toda a musicalidade dos povos africanos ancorados na nossa terra, se livrassem da dor, Preserva também a magia do maracatu, ciranda, frevo, afoxé e coco que teve uma grande influência da sua comunidade. A letra X, também simboliza a luta do povo negro para manter sua identidade, apesar das constantes negativas das vivências da raça.
Primeiro disco do Combo X, “A Ponte” vem com 12 faixas, uma mescla do cotidiano das ruas do Recife -PE e de toda a musicalidade que corre nas veias de seus integrantes. Traz destaque nas faixas: Rei Urbano e Vestido Comestível apostas do grupo como sendo o carro chefe do disco “A Ponte”. A produção musical é do músico Bactéria, o CD trás participações de Thalma de Freitas, Flávio Renegado, MC Marechal, Hugo Hori Felipe Falcão, Cleiton Barro, Eduardo Bidlovski e DJ Soul Slinger.
“Abriu a nova janela
Quando o rei urbano chegou
Abriu a nova janela
Quando o rei urbano chegou
Falando de mangue
De computador
Andando aqui na terra
Sua ideia pregou
O rei seu legado deixou”
Link do CD: